Papa conclui viagem à Polónia, após festa com jovens católicos e silêncio em Auschwitz

Cracóvia, 31 jul 2016 (Ecclesia) – O Papa encerrou hoje uma viagem de cinco dias à Polónia, a sua primeira ao país, depois de ter presidido à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia, numa visita que incluiu uma homenagem silenciosa às vítimas de Auschwitz.

Francisco deixou vários apelos em favor do acolhimento de refugiados, um tema politicamente delicado na Polónia, e recordou as vítimas da guerra em várias partes do mundo, particularmente na Síria.

Tendo como pano de fundo os recentes atentados terroristas na Europa, que levaram a um reforço da segurança durante a JMJ, o Papa apresentou a “fraternidade” como única resposta à violência e ao ódio, afirmando que não se vence o terror “com mais terror”.

Perante mais de 1,5 milhões de pessoas, nos eventos conclusivos da JMJ, Francisco desafiou os jovens católicos a rejeitar o comodismo, assumindo a sua fé na praça pública, incluindo a esfera política, sem cederao egoísmo.

No Ano Santo da Misericórdia que convocou para celebrar um Jubileu da Misericórdia, o Papa lembrou por várias vezes duas figuras polacas particularmente ligadas ao desenvolvimento da devoção à Divina Misericórdia: São João Paulo II, criador das JMJ, e Santa Faustina, canonizada por este mesmo Papa.

Francisco confessou alguns jovens e almoçou com uma delegação que representava os cinco continentes presentes na JMJ 2016, dando continuidade à tradição nestes eventos.

Fora do programa da JMJ, o Papa quis visitar os antigos campos de concentração nazis de Auschwitz e Birkenau, onde permaneceu em silêncio e em oração ao longo de cerca de 90 minutos, saudando sobreviventes do Holocausto e pessoas que ajudaram judeus a escapar à perseguição, incluindo uma religiosa católica.

O pontífice argentino recordou depois aos jovens que a “crueldade” continua a marcar a vida da humanidade, tendo visitado um hospital pediátrico para sublinhar a importância de acompanhar os mais frágeis.

Francisco presidiu ainda a uma Missa perante dezenas de milhares de pessoas em visita ao Santuário de Czestochowa, onde evocou o 1050.º aniversário do Batismo da Polónia e a história recente de sofrimento do país.

A delegação portuguesa, com cerca de 7 mil jovens, foi a 9ª mais numerosa entre os 185 países e territórios representados na JMJ de Cracóvia.

O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil promoveu um encontro dos peregrinos portugueses, a ‘LusoFesta’, com uma atuação da fadista Cuca Roseta e uma mensagem do selecionador nacional de futebol, Fernando Santos.

OC

Fonte: Agência Eclesia

 

 

 

    QUARESMA

O Tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede a Páscoa.

A expressão Quaresma é originária do latim, quadragesima dies (quadragésimo dia). O adjetivo referente a este período é dito quaresmal ou, mais raro, quadragesimal.

Em diversas denominações cristãs, o Ciclo Pascal compreende três tempos: preparação, celebração e prolongamento. A Quaresma insere-se no período de preparação.

Os serviços religiosos desse tempo intentam a preparação da comunidade de fiéis para a celebração da festa pascal que comemora a ressurreição e a vitória de Cristo depois dos seus sofrimentos e morte, conforme narrados nos Evangelhos.

Esta preparação é feita através de jejum, abstinência de carne, mortificações, caridade e orações

A separação do Carnaval e o período da Quaresma inspira um vasto grupo de tradições folclóricas, algumas oriundas de ritos anteriores ao Cristianismo referentes ao pouso do inverno e do posterior renascimento primaveril da terra, no hemisfério norte .

 

Fonte: Wikipedia

 

 

 

Vaticano: Misericórdia está no «coração» da fé, diz o Papa

 

RV/OR

 

Francisco lembra importância do serviço aos mais necessitados

Cidade do Vaticano, 07 jan 2016 (Ecclesia) - O Papa afirmou hoje que a misericórdia está no "coração" da fé e que o serviço aos mais necessitados é um teste para a vida espiritual dos católicos.

No regresso das celebrações matinais na capela da Casa de Santa Marta, Francisco recordou a importância das obras de misericórdia, o "serviço ao próximo, ao irmão, à irmã em necessidade" e que precisa, também, de ser "ouvido".

"Estes são os sinais de que seguimos no caminho do espírito bom, isto é, no caminho do Verbo de Deus que se fez carne", acrescentou, na homilia que proferiu.

O Papa sustentou que um cristão "é aquele que permanece em Deus", que "tem o Espírito Santo e se deixa guiar por Ele", convidando ao "discernimento" interior.

"Eu posso sentir tantas coisas dentro de mim, até mesmo coisas boas, boas ideias. Mas se essas boas ideias, esses sentimentos não me levam a Deus que se fez carne, não me levam ao próximo, ao irmão, não são de Deus", precisou.

Francisco desafiou a Igreja a rejeitar "o espírito do mundo" e defendeu que não pode haver uma "pessoa espiritual" sem obras de misericórdia.

"Peçamos ao Senhor, hoje, a graça de conhecer bem o que acontece no nosso coração, aquilo de que gostamos de fazer, o que nos toca mais: se é o espírito de Deus, que me conduz ao serviço aos outros, ou o espírito do mundo, que gira ao meu redor", concluiu.

OC
 

Fonte: Agência Ecclesia

 

A PARÓQUIA DE SÃO BARTOLOMEU DO BEATO DESEJA-LHE UM SANTO NATAL E UM EXCELENTE ANO DE 2016.

 

Igreja/Política: Bispos pedem «estabilidade governativa»

Conferência Episcopal Portuguesa desafia partidos a colocar «interesse do país» em primeiro lugar

Fátima, Santarém, 12 out 2015 (Ecclesia) - O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) apelou hoje em Fátima a uma solução que permita a “estabilidade governativa”, após as eleições legislativas de 4 de outubro, privilegiando o “interesse do país”.

“Espera-se que neste processo posterior às eleições o interesse do país esteja sempre em primeiro lugar e não os interesses de grupos ou de partidos”, disse aos jornalistas o padre Manuel Barbosa, secretário da CEP, após a reunião deste organismo.

 

O porta-voz do episcopado disse que esta “estabilidade governativa” é uma “responsabilidade” das forças políticas, “porque o país, o interesse comum, está em primeiro lugar”.

“Certamente, aqueles que estão em diálogo procurarão junto do presidente da República encontrar o melhor caminho, a melhor forma de governar o país”, sublinhou o padre Manuel Barbosa.

“Isto não pode ser indiferente a ninguém”, acrescentou, a respeito das possíveis soluções que se estão a delinear.

A coligação PSD/CDS-PP iniciou conversas com o PS para a viabilização do programa de Governo, ao mesmo tempo que os socialistas se reúnem com as forças políticas à sua esquerda para debater as possibilidades de formação de um novo Executivo.

O secretário da CEP admitiu que os bispos partilham a “preocupação” de todos os que querem o “bem do país”, deixando votos de que “se procure que aconteça a estabilidade governativa, naturalmente com a toda a responsabilidade daqueles que vão assumir o Governo”.

O padre Manuel Barbosa começou por realçar a “participação cívica” nas Legislativas 2015, apesar da elevada abstenção e dos votos brancos e nulos, e desejou que seja dada prioridade a “valores sociais e humanistas” e a “causas essenciais” da sociedade portuguesa.

O Conselho Permanente da CEP debateu ainda a situação dos refugiados da Europa, pedindo que se continue o trabalho de levantamento das “comunidades de acolhimento” em cada diocese”, as quais chegam já a “algumas dezenas”.

Os bispos que constituem o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vão reunir-se esta terça-feira na Casa de Nossa Senhora das Dores, em Fátima.

O organismo é atualmente constituído por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa (presidente da CEP), que não participou nesta reunião, por estar a participar no Sínodo dos Bispos no Vaticano; D. António Marto (vice-presidente), bispo de Leiria-Fátima; D. Jorge Ortiga (vogal), arcebispo de Braga; D. Gilberto Canavarro Reis (vogal), bispo de Setúbal; D. António Francisco dos Santos (vogal), bispo do Porto; D. José Alves (vogal), arcebispo de Évora; D. Anacleto Oliveira (vogal), bispo de Viana; D. Virgílio Antunes (vogal), bispo de Coimbra; padre Manuel Barbosa (secretário).

HM/OC

Fonte: Agência Ecclesia 12 de Outubro de 2015

INFORMAÇÃO - MISSAS DE VERÃO

Missas do horário de verão: Julho, Agosto e Setembro, não há missa às 18h30 nos Domingos.
Agosto: missas:todas as Quintas - Feiras às 19h, Sábado às 19h e Domingo às 11h.

A FAMÍLIA - ESCOLA PRÁTICA DE COMUNICAÇÃO

Há anos, ainda não havia "tablets", num Congresso de pediatras atentos à problemática dos adolescentes, um dos palestrantes evocou a imagem da refeição de família, com cada um, de tabuleiro sobre os joelhos, frente à televisão. Sentados lado a lado, a atenção centrada no ecrã, a comuni-cação reduzia-se a raras perguntas e comentários monossilá-bicos. As pessoas coexistiam, não interagiam, não comunica-vam não se encontravam. O pediatra concluía: " Esta é a receita adequada para preparar estes jovens para a droga". 

Para continuar a ler, por favor consultar "Ecos do Beato de Junho" na respectiva pasta.

Brasil: Imagem de Nossa Senhora Aparecida vai ser entronizada em Fátima

Aparecida, Brasil, 07 mai 2015 (Ecclesia) – O cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, Brasil, vai presidir à peregrinação internacional de Fátima, momento para uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida ser entronizada no santuário mariano da Cova da Iria.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Arquidiocese de Aparecida informa que a entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de maio, faz parte das “comemorações dos 300 anos” de terem encontrado a imagem da “Mãe Aparecida no rio Paraíba do Sul”, que será celebrado em 2017.

Estas celebrações realizam-se “em conjunto” com o Santuário de Fátima que em 2017 comemora o centenário das aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos.

A celebração de entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida está marcada para as 18h00, aquando a abertura oficial da Peregrinação Internacional de maio, na capelinha das Aparições.

A Diocese de Aparecida informa que com D. Raymundo Damasceno Assis, e o bispo auxiliar D. Darci José Nicioli, peregrinam ao santuário português cerca de 400 pessoas entre bispos, padres e devotos da padroeira do Brasil.

Este domingo, há uma “Missa especial” de envio da imagem no Santuário Nacional de Aparecida, às 8h00 locais (mais quatro em Lisboa).

A arquidiocese brasileira recorda que a imagem de Nossa Senhora de Fátima também já foi entronizada no Santuário Nacional de Aparecida, depois de uma “procissão luminosa desde a Basílica Velha”, a 17 de maio de 2014.

A celebração foi presidida pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis e estiveram presentes o bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto, o reitor do Santuário de Fátima, o padre Carlos Cabecinhas.

Depois deste momento foi rezada a oração do Terço via satélite com o recinto de Oração do santuário da Cova da Iria e a imagem encontra-se num monumento que lhe foi dedicado no Jardim Norte.

 

Agência Ecclesia

 

  Agência Ecclesia

 

 

A Exortação Apostólica do Papa Francisco


Além de outras referências o Senhor Patriarca omeçou a fundamentação da sua proposta no nº 25 da referida Exortação Apostólica do Papa Francisco. Sirva-nos de revisão a leitura do texto:

"Não ignoro que hoje os documentos não suscitam o mesmo interesse que noutras épocas, acabando rapidamente esquecidos.Apesar disso sublinho que, aquilo que pretendo deixar expresso aqui, possui um significado programático e tem consequências importantes. Espero que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma "simples administração". Constituamo-nos "em estado permanente de missão", em todas as regiões da terra."

Ler texto completo nos Ecos do Beato de Junho

 

Maio - Mês de Nossa Senhora

Dois Papas, dois Santos dos nossos dias:

João XXIII, João Paulo II

 

A Igreja canonizou numa única celebração, a 27 de Abril, os Papas João XXIII e João Paulo II, dois homens da Igreja do nosso tempo. Muitos de nós vivemos a surpresa da sua eleição, seguimos suas decisões que mudaram a Igreja e o mundo, estivemos perto ou vimo-los pela televisão em momentos importantes. Ambos tiveram uma ação decisiva na atualização da doutrina e prática da Igreja na segunda metade do século XX para responder as mudanças e aos desafios do nosso tempo. (Para ler o texto na sua totalidade, por favor consulte os "Ecos do Beato" de Maio).

 

 

«Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos» (Mt 11, 25).
A todos, paz e bem! Com esta saudação franciscana, agradeço-vos por terdes vindo a esta Praça, cheia de história e fé. Para rezarmos juntos.
Como tantos outros peregrinos, também eu vim hoje, para bendizer o Pai por tudo o que quis revelar a um destes «pequeninos» de que nos fala o Evangelho: Francisco, filho de um comerciante rico de Assis. O encontro com Jesus levou-o a despojar-se de uma vida cómoda e despreocupada,
para desposar a «Senhora Pobreza» e viver como verdadeiro filho do Pai que está nos céus. Esta escolha, feita por São Francisco, constituía uma maneira radical de imitar a Cristo, de se revestir d’Aquele que, sendo rico, Se fez pobre para nos enriquecer por meio da sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9). Em toda a vida de Francisco, o amor pelos pobres e a imitação de Cristo pobre são dois elementos indivisivelmente unidos, as duas faces de uma mesma medalha.
De que nos dá hoje testemunho São Francisco? Que nos diz ele, não com as palavras – isso é fácil –, mas com a vida?
1. A primeira coisa que nos diz, a realidade fundamental de que nos dá testemunho é esta: ser cristão é uma relação vital com a Pessoa de Jesus, é revestir-se d’Ele, é assimilação a Ele.

Pode ler o texto completo nos Ecos do Beato de Novembro

MÊS DE OUTUBRO! MÊS DO ROSÁRIO!

MÊS DAS MISSÕES!

Santa Teresa e a missão
 


 

Santa Teresinha do Menino Jesus

No mês de Outubro, celebramos o Dia das Missões. Jesus, Bom Pastor, é o modelo mais perfeito do missionário, porque Nele vemos como que a transparência do amor de Deus, que está sempre atento aos destinos da humanidade e de cada pessoa.

Para ler o texto na íntegra, por favor consute a página "Ecos do Beato"

A HUMILDADE É ANDAR NA VERDADE

 

 

Hoje ouvimos Jesus dizer: «Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». A insistência com que se repete no evangelho esta afirmação de Jesus parece indicar que a humildade foi uma das regras de vida nas primeiras comunidades apostólicas. Humilde deriva do latim humilis, que provém de humus (= terra). Humilde é, pois, o que está rente ao solo e se move próximo da terra. Algo que corres-ponde à nossa pequenez e condição de criatura, parte insignificante do cos-mos. Humilde é o que, com sabedoria e realismo, reconhece a distância que o separa do Criador. Santa Teresa de Ávila, sem se fundamentar no latim, deu uma definição certeira de humildade: «uma vez estava eu a considerar por que razão era nosso Senhor tão amigo desta virtude da humildade, e veio-me isto ao pensamento: é por Deus ser a suma Verdade, e a humildade é andar na verdade».

 

Leia o texto completo na Folha Dominical de 1 de Setembro.

 

AS FÉRIAS SÃO DOM DE DEUS

 

Todos nós gostamos de férias. Mas as férias não são somente um gosto, mas também um direito e uma necessidade. São um tempo propício ao lazer. Oportunidade ideal para cuidar de nós mesmos, dos nossos gostos e aptidões. Geralmente, o lazer envolve as áreas do aprender a conhecer, a pensar, a viver com os outros; tudo isto para aprender a ser mais. Bento XVI disse que as férias são «um tempo favorável para pôr em primeiro lugar o que efetivamente é mais importante na vida, quer dizer, a escuta da Palavra do Senhor». Pois «aquilo de que o homem mais precisa é de Deus, a “parte melhor”, o verdadeiro bem. Certamente que as férias como tempo de repouso não significam ocasião para não fazer nada; muito menos um passar ou matar o tempo.
Cada momento da nossa vida é sempre um bem muito precioso que não pode ser desperdiçado, mas sim vivido em plenitude; aproveitado ao máximo; isto porque cada minuto da nossa vida é único e irrepetível.

REPOUSO
     Sim, descobri que as férias são esta oportunidade favorável à mudança de ares e de atividades; convite e encontrar amigos e conviver com eles; tempo de encontro e de reconciliação. O verdadeiro descanso oferece sempre uma oportunidade para nos dedicarmos a realizar o que mais gostamos e sentir a alegria de escolher o que enche o espírito e leva a uma experiência de satisfação.
Bento XVI defendeu que «a pessoa humana deve trabalhar, empenhar-se nas ocupações domésticas e profissionais, mas acima de tudo tem necessidade de Deus, que é a luz interior de Amor e Verdade… Sem amor, até mesmo as atividades mais importantes perdem valor e não dão alegria. Sem um significado profundo, todo o nosso agir se reduz a ativismo estéril e desordenado».
     Sim, só o descanso permite o encontro com Deus, para escutar a Sua Palavra. Esta é que dá sentido ao nosso ser e agir quotidiano.

VIVER BEM AS FÉRIAS
     Ao viver as férias equilibradamente, podemos evitar o ritmo exaustivo do dia a dia para buscar um novo estilo de vida. O próprio Deus, diz-nos a Sua Palavra, descansou ao sétimo dia.
     As férias devem ser acolhidas como dom de Deus para recobrar as forças físicas e espirituais; uma oportunidade para dedicar mais tempo à família e à oração. «No mundo em que vivemos, é indispensável recuperar energias para o corpo e o espírito, especialmente para aqueles que vivem nas cidades, onde as condições de vida, às vezes frenéticas, deixam pouco espaço para o silêncio, a reflexão e o saudável contato com a Natureza.»
     É urgente saber repousar durante esses dias; procurar viver de modo novo as relações com os outros e com Deus. «Abri um largo espaço para leitura da Palavra de Deus, particularmente o Evangelho, que, certamente, colocareis na bagagem de férias!... Quem escolhe viajar possa descobrir os monumentos do passado como testemunho de cultura e fé, em que a beleza ajuda a ver e saborear a presença de Deus.»
     No fundo, o lazer oferece-nos uma maior possibilidade para procurar Deus, passando mais tempo com Ele e de alegrar na sua companhia.

 

VIVAM AS FÉRIAS!

Libertar-se. Levar vida regalada.
Viver.
Reencontrar o seu corpo, respirar.
Dormir até fartar.
Correr, rir e cantar.
Sorrir ao imprevisto.
Jogar, descansar, esquecer um pouco.
Partir para melhor partir de novo.
Amar-se a si mesmo para poder amar.

Descobrir. Escutar. Partilhar.
Voltar-se para o outro,
deixar o outro voltar-se para si,
Reencontrar o Totalmente Outro
numa contemplação que seja, finalmente,
distracção para Deus
e re-criação.

Pôr-se a descoberto consigo mesmo
e com os outros.
Deixar entrar o silêncio no próprio jardim secreto.
Abraçar o céu para melhor agarrar a terra.
Aspirar todos os perfumes da beleza.
Encher-se de amor e de alegria.
Ser amor com tudo.
Com todos.

em “ Faites et Saisons”, nº 376 (Junho – Julho), p.3


BOAS FÉRIAS! DEUS ESTÁ CONNOSCO!

 

Naqueles dias, o Senhor apareceu a Abraão junto do Carvalho de Mambré.

Naqueles dias, o Senhor apareceu a Abraão junto do Carvalho de Mambré. Abraão estava sentado à entrada da sua tenda, no maior calor do dia. Ergueu os olhos e viu três homens de pé diante dele. Logo que os viu, deixou a entrada da tenda e correu ao seu encontro; prostrou-se por terra e disse: «Meu Senhor, se agradei aos vossos olhos, não passeis adiante sem parar em casa do vosso servo.(...)

 

Para ler o texto integral, por favor consultar a Folha Dominical de 21 de Julho.

D. Policarpo despede-se do patriarcado com cerimónia em Lisboa

Cardeal disse no Mosteiro dos Jerónimos que espera que a Igreja da capital cresça

 

O Cardeal José Policarpo presidiu, no passado dia 29 de Junho de manhã, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, à última celebração oficial como patriarca.

A celebração, onde foram ordenados seis novos padres para a Diocese de Lisboa, foi «uma missa de ação de graças pelo ministério» de D. José Policarpo, que se retirará para uma casa de oração, em Sintra. O cardeal será rendido na liderança do patriarcado de Lisboa por D. Manuel Clemente, que recebeu neste dia do Papa Francisco, o respetivo o pálio, no Vaticano, disse à Lusa fonte do Patriarcado.

O patriarca emérito José Policarpo fez a homília da missa que começou às 10:30, na qual foram coadjuvantes os bispos auxiliares de Lisboa Nuno Brás e Joaquim Mendes.

Na homilia, D. José Policarpo afirmou ter o mesmo desejo que o sucessor, D. Manuel Clemente, «que a Igreja de Lisboa cresça, se consolide como povo crente, que quer ser no meio da nossa sociedade um testemunho da esperança».

D. José Policarpo, de 77 anos, foi tornado cardeal em 2001 e assumiu até maio de 2013 o título de Cardeal-Patriarca de Lisboa. Natural de Alvorninha, no concelho das Caldas da Rainha, foi ordenado sacerdote em agosto de 1961. Em maio de 1978 foi nomeado bispo-auxiliar de Lisboa, e foi vigário-geral do Cardeal-Patriarca António Ribeiro, e em 1997 foi nomeado bispo coadjutor, tornando-se seu sucessor. Entre 1988 e 1992 foi reitor da Universidade Católica Portuguesa onde tinha sido professor entre 1971 e 1986. De 1970 a 1997 foi reitor do Seminário dos Olivais, em Lisboa.

Aos 77 anos o cardeal apresentou a renúncia ao cargo, por limite de idade. A resignação foi aceite por Bento XVI e confirmada pelo Papa Francisco, que a 18 de maio de 2013, nomeou D. Manuel clemente, até então bispo do Porto, como novo patriarca de Lisboa. Manuel Clemente tomará posse na diocese da capital na primeira semana de julho.

Fonte: TVI24 IOL.

A FORÇA DA FAMÍLIA EM TEMPOS DE CRISE 

A família e a crise económica e social

A crise económica e social que o nosso país atravessa vem evidenciando, precisamente, a riqueza que representa a família. Tem sido a solidariedade familiar, que se traduz em solidariedade entre gerações, em muitos casos, o primeiro e mais seguro apoio de quem se vê a braços com o desemprego, ou a queda abrupta de rendimentos, com a consequente incapacidade de fazer face a compromissos assumidos que se destinam à satisfação de necessidades familiares essenciais, como a da habitação.

Mas esse apoio não é suficiente. A crise também evidencia que a comunhão e solidariedade que se vivem no seio da família não pode limitar-se ao seu âmbito interno.

A família não pode fechar-se sobre si. Esse espírito de comunhão e solidariedade deve partir da família e alargar-se à sociedade inteira. Deve traduzir-se na entreajuda entre várias famílias. As experiências de muitas comunidades cristãs são já disso testemunho, mas não é demais salientar a necessidade de se multiplicarem essas experiências de partilha entre famílias.

Ler texto comleto na folha inoformtiva "Ecos do Beato" de Julho

 

 

 

 

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